quarta-feira, 11 de abril de 2012

Que galo!


Ainda me recordo vagamente de ter um galo destes em casa. O galo umas vezes estava azul, outras vezes cor-de-rosa, outras ainda branco ou amarelo. 
Recordo-me da textura, daquele papel que o revestia quase a roçar o veludo, mas mais serrado. 
Recordo-me também de várias vezes cheirar o galo, para perceber ao que cheirava. Mas, o único cheiro que emanava era a pó.
Nunca percebi ao certo o que significava as cores que o mesmo adquiria diariamente, apenas que mudava de cor.
Uma vez insisti para que o colocassem na rua, para ver qual a cor que ganhava, mas... sem sucesso.
Diziam-me que o galo adivinhava o tempo, a Maya da Meteorologia, portanto, mas, eu não sabia interpretar  as mensagens do galo.
Hoje uso aplicações para saber a meteorologia. Apesar de saber como são calculadas as métricas para as previsões, ainda quero acreditar que todo esse estudo vale de alguma coisa. 
Fico aqui a pensar que o melhor é adquirir novamente um galo destes e colá-lo ao telemóvel, para substituir as malditas apps que não acertam nas previsões.



Galo, volta! Afinal não explorei o melhor de ti, vem com o teu livro de instruções e eu prometo que te darei toda a atenção e talvez ainda te arranje uma companheira para toda a tua vida, a qual me parece tão solitária...


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